Alterações climáticas: “Portugal pode ter um papel muito relevante”

13 nov 2017

 

Portugal pode ter um papel muito relevante” na implementação do Acordo de Paris, afirmou esta segunda-feira a social-democrata Berta Cabral, em audição ao ministro do Ambiente, sobre a COP 23 (conferência da ONU sobre alterações climáticas). Justificou a sua afirmação com o facto de o País ter assumido “sempre uma posição dianteira quer na preparação do Acordo de Paris, quer na sua ratificação”, além do seu “histórico de planeamento, objetivos traçados, metas atingidas com reconhecimento europeu e internacional”. Questionou, por isso, o Executivo sobre que propostas levará à Conferência das Partes.

Assinalando que esta matéria “transcende os governos”, a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD lembrou que Portugal aprovou o Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2004), “foi pioneiro de uma Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC), definiu o Quadro Estratégico para a Política Climática e inovou na criação do Fundo Nacional de Carbono”. “Ainda em 2015 foi estabelecido o Compromisso para o Crescimento Verde”, disse para, logo, lembrar o “exponencial crescimento de energias renováveis e a redução do uso de sacos de plástico”.

Para Berta Cabral, “o Acordo de Paris representa um ponto alto na história do combate às alterações climáticas”. Tendo entrado em vigor em 4 de novembro de 2016, assume-se como “o reconhecimento da emergência que se vive em matéria de alterações climáticas”. Defendeu, por isso, ser “urgente implementá-lo”.